quarta-feira, 7 de novembro de 2007

a girassol informa: Dedução de 777 Euros no IRS para Renováveis

O Orçamento de Estado de 2008 permitirá aos portugueses deduzir 777 euros no IRS na compra de equipamentos de energia renovável. Actualmente existia a possibilidade de poder deduzir até 751 euros, mas apenas quem não fosse detentor de crédito à habitação, uma vez que este valor não podia ser cumulativo com o pagamento de juros e amortizações associados ao crédito.

A proposta de OE para 2008 altera esta circunstância, permitindo assim o acesso a esta dedução aos que ainda se encontram a pagar empréstimo para compra de habitação própria.Na proposta de OE apresentada sexta-feira, considera-se que podem ser dedutíveis à colecta 30 por cento das importâncias despendidas com a aquisição de equipamentos novos para utilização de energias renováveis, incluindo equipamentos complementares indispensáveis ao seu funcionamento até ao limite de 777€.

A girassol informa:FOI PUBLICADO O DL 363/2007 MICROPRODUÇÃO Renováveis na Hora


Foi publicado o DL 363/2007 que regulamenta o processo de licenciamento das instalações de microprodução de electricidade em baixa tensão. Este DL vem simplificar significativamente o regime de licenciamento existente que agora resulta num simples registo electrónico no Sistema de Registo de Microprodução (SRM), plataforma onde será possível desenvolver todas as acções necessárias ao início da actividade de microprodutor. Complementa o DL 80/2006 de 21/4 que prevê a obrigatoriedade de instalar sistemas de água quente solar nos edifícios.

Condições de acesso:
  • Dispor de um contrato de compra de electricidade em BT;
  • Integrar a unidade de microprodução no local da instalação supra referido;
  • Não injectar na rede pública uma potência superior a 50% da potência contratada para utilização (à excepção das instalações eléctricas em nome de condomínios);
  • Registar-se no SRM;
  • Ter pelo menos 2m² de colectores solares instalados no local onde pretende colocar o sistema fotovoltaico.

A tarifa prevista para o regime bonificado será válida pelo período de 15 anos. No ano de ligação e 5 anos civis seguintes o tarifário será de 0,65€/KWh e nos 10 anos seguintes a tarifa bonificada será igual à tarifa inicial, deduzida em 5% por cada 10MW de potência entretanto registados a nível nacional. Após este período aplica-se o regime geral, sem limite temporal, cuja tarifa é igual ao custo da energia disponibilizada pelo Comercializador do fornecimento à instalação de consumo.

O DL entra em vigor a 31 de Janeiro de 2008.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Oficina de cozinhas solares Termas Azenha
















Foi no dia 6 de Outubro que participamos na oficina de cozinhas solares promovida pelo Professor Celestino Ruivo nas Termas da azenha, figueira da foz. Um espaço muito agradável, que respira tranquilidade, onde cada canto é um encanto.
















Estavam ali reunidos diferentes tipos de cozinhas solares artesanais todos feitos pelo professor, desde concentradores parabólicos, tipo painél e fornos de dimensões várias, sendo o Sun Cook o único de produção industrial.
















A Oficina consistiu na preparação do almoço solar (um banquete entenda-se), uma palestra sobre os vários tipos de cozinhas solares e na execução de uma tipo painél por participante. Foi um convívio muito agradável que assentou na partilha de experiências do Professor e de Frank Albrecht.














Para construir a cozinha individual tipo painél é apenas necessário ter um cartão e material reflector para forrar uma face. O cartão deverá ser dobrado conforme um plano, (que posso disponibilizar aos interessados), ficando bastante transportável. Com isto construimos um pequeno colector suficiente para cozinhar. Claro que o Sun Cook já é fornecido com embalagem de cartão...sendo apenas necessário adquirir material reflector para forrar uma face e ficamos com outro Sun Cook, o artesanal!!!


Energia através do sol e do vento é o que nos move. as cozinhas solares são um óptimo exemplo deste aproveitamento ao alcance de todos. seja com cozinhas fabricadas industrialmente usando materiais adequados que promovem maior eficiência ao sistema, seja de uma forma mais artesanal e algum engenho e poderá gerar a sua própria energia...nem que seja para cozinhar.
Bons cozinhados solares.



quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Dia europeu sem carros





No passado dia 22 de Setembro, foi celebrado o 8º dia europeu sem carros.




A girassol, a convite da Câmara Municipal de Ílhavo, fez parte desta iniciativa, estando presente em Ílhavo e Gafanha da Nazaré com mais uma apresentação Sun Cook.



Mais uma vez a girassol inovou: no dia europeu sem carros...concebemos um novo modelo de "carro"!! Foram produzidos 2 protótipos e baptizados de Sun Cook Twin Car. O objectivo deste projecto foi achar uma forma prática e eficaz de transporte e operação dos forninhos e nada melhor que a semana da mobilidade para implementar o projecto.











entre estudos e projectos, lá chegámos aos tais carrinhos que se revelaram bastante práticos e adequados às necessidades. Aposta ganha!!






É nosso objectivo "dar horas de sol" a estes carros e aos seus inseparáveis Sun Cook, por isso desafiamos quem queira experimentar os nossos fornos a entrar em contacto connosco.




Voamos aproveitar a Energia Solar. É gratuita!!!



Em ilhavo foi assim:



e na gafanha da nazaré:






Foi mais uma actividade onde tivemos a oportunidade de dar a conhecer uma utilização prática e directa da energia solar térmica, habitualmente desperdiçada. este é um dos nossos primordiais objectivos.



sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Sun Cook apresenta-se...na FARAV 2007


Até dia 12 de Agosto temos o Sun Cook a cozinhar na Tasquinha do Bacalhau...
Vai vê-lo a transformar o nosso fiel amigo num apetitoso prato.


Obrigado Restaurante Bela-Ria, Gafanha de Aquém.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Sun Cook apresenta-se...no Festival de Marisco Illiabum Clube, Ria a Gosto de 3 a 5 de agosto de 2007

Pois até na escolha gastronómica, para quem está num Festival de Marisco, fomos alternativos:
Cozinhamos no Sun Cook, lombo e bifanas para todo o Staff da Organização e para outros visitantes que desejassem um prato de carne.


Foram quatro fornos a cozinhar para perto de 60 pessoas. Um desafio para o Sun Cook e para nós, mas foi muito gratificante porque estas caixinhas corresponderam às expectativas mais exigentes, demorando pouco mais de 2 horas para terminar a tarefa.


O Cozinheiro mostrava-se um pouco apreensivo, mas sempre crente...no final, o Sun Cook ganhou mais um fã!!!

Além de ecológicos são bonitinhos!

Houve muita curiosidade e agitação em volta do talentoso forno, mas o mais importante foi a Girassol sentir que está a cumprir a sua missão: Servir de canal para a comunidade de novas utilizações de um velho recurso - O Sol.
Um especial agradecimento para o Presidente do Illiabum Clube, Dr. Rui Dias e para o Grande Cozinheiro Sr. António. Para eles, o nosso Muito Obrigado!

Sun Cook apresenta-se...no Abstrato Bar em 4-7-2007








Abstrato Bar, Talho do BiBi e Girassol a promoverem umas bifanas solares, no fim de semana da festa da Gafanha de Aquém!!!



Bonito de se ver...

Sun Cook apresenta-se...no camping da Barra 22-07-2007




E o Sun Cook sai da caixa, abre os seus espelhos ao Sol e dá-se a conhecer. Qual Pandora qual quê!!!

Foi a sua primeira aparição em público através da Girassol, mais estarão para vir...

sábado, 14 de julho de 2007

INTRODUÇÃO AO SISTEMA NACIONAL DE CERTIFICAÇÃO ENERGÉTICA
E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR NOS EDIFÍCIOS


O Sistema Nacional de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos
Edifícios (SCE) é um dos três pilares sobre os quais assenta a nova legislação relativa à qualidade térmica dos edifícios em Portugal e que se pretende venha a proporcionar economias significativas de energia para o país em geral e para os utilizadores dos edifícios, em particular. Juntamente com os diplomas que vieram rever a regulamentar técnica aplicável neste âmbito aos edifícios de habitação (RCCTE, D.L. 80/2006) e aos edifícios de serviços (RSECE, D.L. 79/2006), o SCE define regras e métodos para verificação da aplicação efectiva destes regulamentos às novas edificações, bem como, numa fase posterior, aos imóveis já construídos.

O Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE) veio estabelecer requisitos de qualidade para os novos edifícios de habitação e de pequenos serviços sem sistemas de climatização, nomeadamente ao nível das características da envolvente (paredes, envidraçados, pavimentos e coberturas), limitando as perdas térmicas e controlando os ganhos solares excessivos.

Este regulamento impõe limites aos consumos energéticos da habitação para climatização e produção de águas quentes, num claro incentivo à utilização de sistemas eficientes e de fontes energéticas com menor impacte em termos de consumo de energia primária. A nova legislação determina também a obrigatoriedade da instalação de colectores solares e valoriza a utilização de outras fontes de energia renovável na determinação do desempenho energético do edifício.

Regulamento dos Sistemas Energéticos de Climatização em Edifícios (RSECE) veio igualmente definir um conjunto de requisitos aplicáveis a edifícios de serviços e de habitação dotados sistemas de climatização, os quais, para além dos aspectos da qualidade da envolvente e da limitação dos consumos energéticos, abrangem também a eficiência e manutenção dos sistemas de climatização dos edifícios, obrigando igualmente à realização de auditorias periódicas aos edifícios de serviços. Neste regulamento, a qualidade do ar interior surge também com requisitos que abrangem as taxas de renovação do ar interior nos espaços e a concentração máxima dos principais poluentes.

A aplicação destes regulamentos é verificada em várias etapas ao longo do tempo de vida de um edifício, sendo essa verificação realizada por peritos devidamente qualificados para o efeito. São esses os agentes que, na prática e juntamente com a ADENE, irão assegurar a operacionalidade do SCE. A face mais visível deste trabalho será o Certificado Energético e da Qualidade do Ar Interior emitido por um perito para cada edifício, onde o mesmo será classificado em função do seu desempenho numa escala predefinida de 9 classes (A+ a G). A emissão do certificado pelo perito será realizada através de um sistema informático de suporte criado para o efeito, onde se constituirá um registo central de edifícios certificados.

In ADENE, agência para a energia